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Entenda tudo sobre Juros e a influência deles no seu dia a dia

Entenda tudo sobre Juros e a influência deles no seu dia a dia

Na hora de comprar parcelado, em empréstimos, financiamentos e nos investimentos, o juros está presente.

O juro é algo tão presente na vida dos brasileiros que por vezes não reparamos. A compra parcelada no cartão, mesmo aquela “sem juros”, possui, muitas vezes, valor superior à modalidade a vista, uma vez que as administradoras de cartão cobram taxas.

Por sua vez, as lojas repassam tais taxas, e isso é uma espécie de valor cobrado sobre o valor total do produto.

Mas essa taxa não está relacionado apenas à compras, mas em investimentos também. Ao aplicar seus recursos em um investimento, como a poupança, a pessoa vai receber uma remuneração oriunda do juros pago pela instituição financeira.

Tanto para gastos quanto para investimentos, essa taxa está presente na vida das pessoas.

O que é juros?

O juros é a cobrança, entre duas partes quando a negociação envolvendo crédito. Ou seja, está presente na negociação entre produtos, serviços, investimentos ou empréstimos.

Quando uma pessoa compra um produto em uma loja e resolve pagar pelo mesmo através do “crediário” da loja, as parcelas serão acrescidas dessas taxas.

O fato de a loja liberar o produto por meio de um crediário, nada mais é do que uma linha de crédito que o cliente está adquirindo para comprar o produto.

Situação similar acontece com empréstimos e financiamentos. O valor solicitado, ou o bem adquirido será liberado, ou pago, pela instituição financeira.

Assim o banco vai cobrar do cliente, em parcelas, o valor do crédito ou do produto, acrescido de mora.

Já, quando tratamos de investimentos, as pessoas que compram determinado produto financeiro, terão direito a receber os juros referentes às taxas oferecidas.

O investidor aplica os recursos, enquanto a outra parte fica com o valor e remunera o investidor por meio do juro negociado no momento da aquisição do produto financeiro.

O que é devedor?

Devedor é a pessoa que adquire a linha de crédito e contrai a obrigação de pagar ao credor os valores correspondentes à quantia liberada ou dívida a título de crédito mais os juros e demais taxas.

O que é credor?

O credor é o sujeito que libera o crédito e terá direito a receber os valores acrescidos de juros. Normalmente a negociação envolve o pagamento em parcelas.

Assim, o devedor faz o pagamento ao credor por meio de parcelas, referentes ao montante do principal, acrescida de juros.

O que é a taxa básica de juro?

O Brasil conta com um Banco Central. Dentro da instituição há uma série de medidas e políticas para defender o poder de compra do brasileiro. Em outras palavras, o BC tem como um dos objetivos, defender o valor do dinheiro.

Sendo que uma das políticas monetárias do BC vem por meio da taxa básica de juros. Ao subir, manter ou reduzir a mora, o BC consegue influenciar todo o comércio e o mercado nacional.

No Brasil a taxa básica de juro é denominada de taxa Selic, sendo que a mesma é analisada a cada 45 dias pelo COPOM (Comitê de Políticas Monetárias).

Ao subir a mora, o BC influencia no encarecimento das linhas de crédito, além de aumentar a rentabilidade de diversos produtos financeiros.

Já quando existe a redução da mora, o BC deixa mais barato o custo do dinheiro, favorecendo a captação de crédito e incentivando o investimento em outros produtos financeiros que sejam mais lucrativos do que a própria renda fixa.

Fato que normalmente leva as pessoas a investir em negócios, ou em comprar produtos e serviços, aumentando o consumo e o comércio em si.

Como funciona o juro?

Existem duas formas de enxergar o funcionamento do juros. Uma delas é através do valor monetário e a outra no percentual.

O valor monetário referente a mora está relacionado ao valor que será pago a título de juros ou ao valor que será recebido, por meio de investimentos.

Por exemplo: ao comprar um produto no crediário, a pessoa vai pagar mais R$ 100,00 pelo produto. Já com relação aos investimentos, estamos tratando dos ganhos com a aplicação.

Então, ao investir R$ 1.000,00, a pessoa registrou lucro de R$ 100,00 em determinado período. O juro percentual está vinculado à porcentagem que será paga ou dos ganhos.

Então se o produto adquirido tem o valor de R$ 500,00 e será pago R$ 100,00 de juro, o percentual é de 20%.

Já a aplicação que vai render R$ 100,00 de ganhos, tem um percentual e 10% sobre os R$ 1.000,00.

Juros simples

O juro simples é calculado sobre o montante cujo juro está sendo cobrado. Por exemplo: uma pessoa que captou R$ 10.000,00 em crédito e vai pagar juro simples de 1% ao mês, vai pagar R$ 100,00 a título de juro todos os meses, até que se encerre a linha de crédito.

Dentre os tipos de mora, o simples é o mais básico e fácil de calcular. Mas, o simples não é o mais utilizado no mercado. O mais comum é o composto.

Juros composto

Tanto para linhas de crédito, empréstimos, crediários, investimentos e demais produtos financeiros, essa taxa está está presente.

Diferente do juro simples, no composto o cálculo considera o juros sobre juros. Ou seja, o valor referente vai aumentando conforme o tempo vai se estendendo.

Por exemplo: uma pessoa que adquire uma linha de crédito de R$ 10.000,00 com uma taxa de juro de 1% ao mês, tem o prazo para pagar a mesma em 12 meses,

Assim, o cálculo fica:

  • 1º mês: 10000 + 10000*1% = 10100,00 (juro de 100,00);
  • 2º mês: 10100 + 10100*1% = 10201,00 (juro de 101,00);
  • 3º mês: 10201,00 + 10201,00*1% = 10303,01 (juro de 102,01).

Conclusão

A mora é utilizada em vários negócios no Brasil e no mundo. Definitivamente, ele é muito importante para o mundo.

Através do juro as pessoas conseguem mensurar cobranças sobre atrasos de pagamentos, remuneração sobre empréstimos além dos investimentos.

Para regular a cobrança dele e trazer uma métrica ao mercado, os países normalmente trabalham com a figura de um Banco Central (ou instituição similar).

O BC brasileiro tem como uma de suas prerrogativas, fazer a manutenção da taxa básica de juros, Selic, e defender o poder de compra do dinheiro.

O fato de alterar a taxa, ou simplesmente manter a mesma, já é relevante a ponto de influenciar o consumo e investimentos.

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