Muitos brasileiros precisam de crédito, mas, ao mesmo tempo, acabam se desanimando com as altas taxas de juros de linhas populares, como empréstimos pessoais, cheque especial e o rotativo do cartão de crédito. Uma alternativa muito interessante para melhorar as condições, e que muita gente acaba se esquecendo, é o chamado refinanciamento de imóvel.
O que é o refinanciamento de imóvel?
O refinanciamento de imóvel também é conhecido como empréstimo com garantia de imóvel. Ele nada mais é do que um tipo de empréstimo no qual o tomador oferecerá um imóvel como garantia.
O interessante é que este imóvel não precisa estar quitado, e, até que o empréstimo seja quitado, o bem ficará alienado à instituição financeira que ofereceu o crédito. Mas não se preocupe, o imóvel poderá continuar sendo usufruído normalmente!
Por que o refinanciamento de imóvel é interessante?
Uma das principais relações do mundo financeiro relaciona Risco e Retorno. Operações de menor risco oferecem menores retornos, enquanto operações de maior risco podem trazer retornos esperados mais elevados.
Esta relação acaba tendo influência direta no mercado de crédito. Operações de crédito com maior risco costumam ter juros mais elevados, enquanto operações de menor risco oferecem juros mais baixos.
No caso dos empréstimos, um dos principais riscos envolvidos é o chamado risco de crédito. Ele é popularmente conhecido como o “risco de calote”, pois trata-se do risco de um tomador não cumprir suas obrigações.
Este risco acaba sendo reduzido quando há alguma garantia por trás, já que, em caso de não haver o pagamento, quem ofereceu o crédito pode utilizar tal garantia.
Pensando nisso, é justamente por isso que os financiamentos oferecem condições mais interessantes do que empréstimos tradicionais, pois possuem justamente algum bem, como veículos e imóveis, por trás, ou até mesmo o empréstimo consignado, que tem como garantia o salário de tomador, com desconto automático.
E o mesmo acaba acontecendo com o empréstimo com garantia de imóvel, visto que, o risco da operação é reduzido justamente por exigir um imóvel como garantia.
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Que tipo de imóvel pode ser utilizado como garantia no refinanciamento imobiliário?
O tipo de imóvel aceito nas operações de refinanciamento imobiliário podem variar entre as instituições financeiras, porém, de maneira geral, a grande maioria aceita imóveis residenciais. Em alguns casos, são aceitos também imóveis comerciais e até imóveis rurais.
Além do tipo de imóvel, é importante ter noção do valor do mesmo, pois há também um percentual do imóvel que é determinado para a liberação do valor. De maneira geral, os empréstimos representam de 50% a 60% do valor do imóvel.
Como funcionam as taxas de juros e os prazos do refinanciamento de imóveis?
Assim como a grande parte das linhas de crédito, o refinanciamento imobiliário tem sua taxa de juros variando, também, em função do perfil do tomador. Além do imóvel em si, informações relacionadas à renda, patrimônio, idade acabam servindo para definir o score de crédito. Pessoas com score mais alto terão condições mais favoráveis.
O empréstimo com garantia de imóvel costuma permitir prazos de pagamentos mais elevados, chegando até 240 meses (20 anos). Justamente por isso, a taxa de juros costuma ser representada por um valor prefixado mais um reajuste em função de um índice inflacionário, que costuma ser o IPCA (exemplo: 0,79% ao ano + IPCA).
Como contratar um empréstimo com garantia de imóvel?
A primeira etapa para conseguir contratar um refinanciamento imobiliário é ter um imóvel, podendo o mesmo estar quitado ou não. Serão necessários documentos deste imóvel, como a matrícula, capa/carnê do IPTU, habite-se e Certidões Negativas de Débito (CND).
Além da documentação do imóvel, também é necessária a documentação de quem está solicitando o empréstimo: RG, CPF, comprovante de residência, certidão de nascimento/casamento, documentos do conjugê, comprovantes bancários.
E não se esqueça de, antes de fazer qualquer contratação, fazer um bom planejamento financeiro, considerando o quanto você precisa de empréstimo, qual o valor das parcelas que cabem no seu orçamento mensal.
Feito este planejamento, é muito importante fazer uma boa pesquisa e simulações dos refinanciamentos disponíveis nas mais variadas instituições financeiras, até que você encontre aquela que ofereça as melhores condições.
Definida a instituição, a etapa seguinte é a contratação, com o envio das documentações e assinatura do contrato.
Tenha sempre um bom planejamento para pagar as parcelas no prazo certo, e, até, se possível, antecipá-las. A educação financeira é fundamental nesta hora!
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