Crédito Imobiliário, Financiamento imobiliário, Financiamento pessoa física

8 mitos sobre financiamento imobiliário

conexxao

Existem alguns mitos sobre financiamento imobiliário que você precisa saber antes de optar por realizar um. Ao se decidir por um financiamento imobiliário, é comum que surjam diversas dúvidas sobre quais são os processos e etapas para tal.   

E realmente é muito importante entender seu funcionamento para evitar cair em algumas armadilhas, como juros altos, que podem acabar em frustração. E vale lembrar: pesquise sempre as opções!

Como são poucas as pessoas que contam com toda a quantia necessária para comprar um imóvel, o financiamento imobiliário é o caminho que torna possível a aquisição da casa própria para a maioria das pessoas.

Nesse processo, costumam surgir dúvidas em relação ao financiamento, às parcelas, ao tipo de imóvel ou sobre a composição de renda, podem surgir e precisam ser esclarecidas.

Por se tratar de um bem com alto valor agregado, e por vezes, o sonho das pessoas, essas dúvidas não podem ser negligenciadas.

Neste artigo, pontuamos 8 mitos que existem sobre o processo de financiamento imobiliário, para ajudar neste momento tão importante.

  1. Contratos de financiamento são sempre iguais

É comum que as pessoas pensem que os contratos usados pelas construtoras são padrões, com modificações apenas no valor de financiamento e na parcela, mas isso não é verdade.

Existem diferentes tipos de possibilidades para o financiamento de imóveis, que variam conforme o perfil do comprador, o imóvel, os serviços de avaliação imobiliária e a instituição financeira.

Eles podem ser de dois principais tipos, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

Estas são linhas incluídas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que se trata de um dos pilares do sistema financeiro nacional.

Existem diferentes instituições financeiras que propiciam o financiamento imobiliário, e entre as diferenças podemos citar:

  • As taxas de juros aplicadas;
  • Composição de renda;
  • Formas de pagamento;
  • Possibilidade de troca de titularidade;
  • Entre outros.

Dessa forma, cada contrato vai contar com suas especificidades, sendo formulados conforme cada situação.

  1. É preciso ser casado legalmente para compor renda 

A aprovação de crédito é o primeiro passo para se ter acesso a um financiamento, é algo que é determinante para isso é a renda. Quando uma pessoa não consegue entrar em um financiamento sozinha, ela tem a possibilidade de fazer a composição de renda.

Essa composição de renda pode ser feita independente de haver grau de parentesco, casamento ou união estável.

Com ajuda de uma empresa de planejamento tributário, é possível se organizar quanto ao orçamento e iniciar seu financiamento compondo renda com qualquer pessoa que possa apresentar sua capacidade financeira para a instituição.

E ainda existe a possibilidade de uma terceira pessoa entrar, mas é importante estar ciente de que todos serão considerados proprietários do imóvel, sendo responsável pelo pagamento.

É simplesmente uma questão de escolha, sendo necessário apresentar documentos pessoais e comprovar a renda de cada um dos componentes. 

Diante disso, a renda pode ser comprovada por meio do holerite ou com o extrato bancário, mais o demonstrativo do Imposto de Renda.

  1. Financiar imóvel na planta é melhor

Quando o imóvel é financiado na planta, o comprador ajuda a incorporadora com os custos da obra, tendo uma participação no sistema para construção.

Com exceção do Programa Minha Casa Minha Vida, em que o financiamento é feito diretamente com o banco desde a fase de construção, os demais modelos de financiamento são feitos no momento da entrega das chaves.

Até esse momento o consumidor já repassou 20% do valor do imóvel para a construtora, e só então vai buscar o financiamento.

Caso o comprador não tenha mais as mesmas condições financeiras que antes para poder comprovar sua renda, isso vai gerar o distrato, havendo perdas financeiras.

Quando o financiamento é feito com o banco desde o início, não existe este risco de não se conseguir uma avaliação positiva de crédito.

No entanto, existem sim vantagens em financiar um imóvel na planta. Entre elas está a possibilidade de pagar a entrada de forma parcelada.

No caso de um imóvel pronto, o pagamento da entrada é feito de modo integral, e na planta é dividido em taxas intermediárias, parcelas mensais e uma taxa na hora da entrega.

  1. Programas de incentivo são acessíveis para todos

Os programas de incentivo do governos que oferecem vantagens para a aquisição de imóveis não são acessíveis para todos.

O Programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, não compreende a avaliação de imóveis rurais, e só contempla compradores que se encaixam nos critérios eletivos de renda.

Além disso, o imóvel também precisa se enquadrar em algumas regras para ser passível de entrar no programa.

  1. Todo imóvel pode ser financiado

Nem todo imóvel pode ser financiado e as instituições financeiras fazem uma varredura da documentação do imóvel tão profunda como a do pretendente.

Por isso, é preciso que tudo esteja regularizado, principalmente no que diz respeito à escritura e ao registro da matrícula do imóvel.

É importante também não existir pendências financeiras, como por exemplo, a falta de pagamento de taxas de condomínio e do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

O imóvel deve estar livre para ser vendido, sem que algumas situações possam impedir a negociação, como inventário ou hipoteca. Para que uma empresa de serviços de contabilidade possa adquirir um imóvel, todos estes pontos precisam estar em dia.

De forma independente da instituição financeira escolhida, o imóvel receberá a visita de um engenheiro para uma vistoria. Ou seja, o imóvel precisa estar em condições adequadas de habitação, uma vez que o próprio bem é utilizado como garantia da transação.

  1. Se perder o emprego automaticamente perderá o imóvel 

As instituições financeiras preveem a possibilidade de seus contratantes perderem o emprego ao conceder um financiamento.

Por isso existe o Fundo Garantidor de Habitação Popular no caso dos financiamentos feitos pelo Programa Minha Casa Minha Vida, é um seguro obrigatório no caso de financiamentos tradicionais.

Os seguros existem justamente para cobrir o pagamento das parcelas em caso do contratante perder o emprego.

Você pode ainda negociar taxas e prazos com o banco, e até mesmo o valor das parcelas para que consiga quitá-las.

E ainda, trata-se do seu primeiro imóvel financiado, é possível utilizar seu Fundo de Garantia (FGTS) para a quitação das parcelas. Para organizar os rendimentos você pode optar por uma consultoria para planejamento estratégico.

  1. A liberação do financiamento é sempre demorada 

A liberação do financiamento nem sempre é demorada e é preciso separar burocracia e velocidade do processo. De fato, é necessário apresentar uma extensa lista de documentos, mas isso não significa que a liberação irá demorar.

Se toda a documentação estiver em dia e você atender a todas as exigências da instituição, todo o recurso pode sair no mesmo dia. É importante fazer um levantamento de tudo que será necessário para a aprovação de seu cadastro para garantir a agilidade.

Providenciando tudo com antecedência você fará a aquisição de seu imóvel no menor prazo.

  1. Qualquer um pode dar entrada em um financiamento 

Antes de pensar no laudo elétrico das instalações, é importante saber que é preciso ter perfil para dar entrada em um financiamento.

Na hora de adquirir o financiamento é levantado todo o histórico do interessado em redes de cobrança, como o Serasa. É preciso ter um bom histórico, e um bom relacionamento com a instituição financeira ajuda bastante.

Considerações Finais

Por fim, mas não menos importante, trazemos 2 grandes verdades sobre o financiamento de imóveis. Antes de começar a planejar seu projeto de automação de iluminação residencial, precisa estar por dentro de todos os detalhes do financiamento.

Aqui você precisa saber duas coisas: conseguir a aprovação de um financiamento depende da relação com o banco e é possível usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagar as parcelas do financiamento de um imóvel. 

Quando você for fazer uma avaliação de crédito para um financiamento imobiliário, é certo que a instituição financeira irá analisar seu comportamento ao longo de anos.

O seu score, cumprimento de prazos e a forma com que utiliza seu cheque especial serão considerados. Além disso, o tempo de relacionamento com o banco, bem como a relação com o gerente também irão contar.

E por fim, é importante saber que todos os tipos de financiamento que são incluídos no Sistema Financeiro de Habitação (FSH) permitem que se utilize o FGTS para a quitação.

Claro que existem algumas exigências, como ter trabalhado por no mínimo 3 anos sobre o regime de FGTS, não ter mais de um financiamento habitacional e não possuir um imóvel residencial urbano.

Neste artigo, você conferiu 8 mitos e 2 verdades sobre financiamento imobiliário e seus trâmites.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Quer estar por dentro do mundo das finanças?

Assine a newsletter do Conexão Financeira

C6 Bank - O banco feito para sua empresa!