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Investidor qualificado: saiba o que é e como se tornar um

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Até se tornar um investidor qualificado começar a investir pode ser uma tarefa difícil, ainda mais quando não há informações suficientes até mesmo sobre seu perfil de investidor.

Estamos falando de uma classificação oficial da Comissão de Valores Mobiliário (CVM) que compreende um grupo específico de investidores.

São pessoas físicas ou jurídicas que conseguem ter valores investidos iguais ou superiores a R$1 milhão e que contem com um atestado disso por escrito.

Outra opção é ter uma certificação que a própria CVM possa aceitar, para assim, considerá-lo um investidor qualificado.

A principal diferença de um investidor qualificado para um investidor regular é que o qualificado tem acesso a produtos exclusivos de investimento, que não estão disponíveis para o investidor comum.

Você já se imaginou tendo acesso aos produtos de investimento mais interessantes existentes no mercado, que estão restritos a um grupo seleto de pessoas que são investidores qualificados?

Isso é possível, e é muito bem regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e é sobre isso que trataremos neste artigo.

Você verá que para obter  vantagens e participar de investimentos exclusivos é preciso atender alguns requisitos, ter conhecimento sobre o mercado e de valores, bem como das estruturas das operações financeiras.

Para conhecer novas possibilidades, ampliar seu portfólio, e ainda diversificar seus investimentos com produtos especiais, leia este artigo até o fim e aprenderá tudo que precisa saber para se tornar um investidor qualificado e conseguir tirar uma renda extra com  o seu serviço de levantamento topográfico.

O que é um investidor qualificado?

De acordo com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), fala-se em investidor qualificado quando o indivíduo possui mais de R$1 milhão investido, sendo declarado por escrito.

Além disso, deve ter sido aprovado em exames de qualificação técnica ou certificações emitidas pela CVM, comprovando as aprovações em certificações da sua empresa de gerenciamento de obras corporativas.

Uma grande vantagem de ser um investidor qualificado é contar com um leque maior de investimentos a sua disposição.

Mas o primeiro passo é conhecer seu perfil de investidor para escolher as melhores e mais adequadas opções de investimento disponíveis.

Em diversos países, o conceito de investidor qualificado é utilizado como uma forma de proteger o pequeno investidor e regular o mercado.

Falamos isso porque o investidor qualificado deve contar com mais conhecimento e experiência para saber qual o risco real de suas aplicações.

Isso permite que ele saiba gerenciar os altos e baixos que ocorrem em seus investimentos, não prejudicando seu patrimônio.

Uma vez que o indivíduo tenha sua habilidade comprovada com operações complexas, passam a ter acesso a produtos de mercado exclusivos.

O risco dessas oportunidades é elevado, mas o potencial de retorno é consideravelmente maior.

Isso permite uma relação benéfica e perfeita para a estrutura do mercado de valores, pois ousados investimentos aguardam esse aporte de investidores obstinados. 

E sua experiência permite o financiamento de projetos promissores para a sociedade, como investimentos em uma empresas de modernização de elevadores.

Das vantagens que um investidor qualificado possui podemos citar as taxas de operações mais baratas, operações simplificadas (sem alertas de risco ou termos de responsabilidade) e oportunidade de investimento em mercados estrangeiros.

Investidor Profissional x Investidor Qualificado

Existe uma grande confusão entre os termos de investidor profissional e investidor qualificado, mas eles não são sinônimos. Por definição, todo investidor profissional é também qualificado, mas o contrário não é uma verdade.

O investidor profissional precisa contar com um patrimônio investidor de no mínimo R$10 milhões investidos, enquanto, como você já viu, o patrimônio necessário para ser um investidor qualificado é de R$1 milhão.

Os artigos da CVM, em suas resoluções definem como investidores profissionais algumas categorias, tais como:

  • Instituições financeiras;
  • Companhias seguradoras;
  • Sociedades de capitalização;
  • Entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
  • Pessoas físicas ou jurídicas com mais de R$10 milhões;
  • Fundos de investimento;
  • Clubes de investimento;
  • Agentes autônomos de investimentos;
  • Administradores de carteira de valores mobiliários;
  • Analistas de valores mobiliários;
  • Consultores de valores mobiliários;
  • Investidores não residentes.

Todas essas categorias, como uma empresa de montagem mecânica, precisam ser autorizadas e certificadas pela CVM, em relação aos seus recursos próprios.

Como se tornar um investidor qualificado?

O caminho para se tornar um investidor qualificado é simples, segundo a CVM, havendo a necessidade de contar com pelo menos R$1 milhão aplicado em investimentos, se encontrar em certas categorias e/ou ser aprovado nas certificações.

A seguir vamos falar melhor de cada um desses passos, descrevendo de forma mais explicativa. Acompanhe.

Possuir investimentos em valor superior a R$ 1 milhão

Um dos primeiros critérios para ser um investidor qualificado é contar com aplicações financeiras com o valor mínimo de R$1 milhão, tendo um atestado por escrito com a comprovação do patrimônio em investimento.

Um exemplo é como uma consultoria em gestão de vendas que tenha seu patrimônio aplicado e comprovado.

Trabalhar com investimentos em certas categorias

Diversas categorias podem ser consideradas investidores qualificados, desde que sigam o mesmo critério de patrimônio. Podemos citar:

  • Investidores profissionais;
  • Clubes de investimento:
  • Agentes autônomos de investimento;
  • Administradores de carteira;
  • Analistas e consultores de valores mobiliários;
  • Pessoas que tenham sido aprovadas para esta categoria.

Como pode ver, uma empresa construção e reforma, pode ser aprovada se tiver todas as certificações e um patrimônio suficientemente grande para investir.

Ter uma das certificações válidas da CVM

Ainda que não haja R$11 milhões aplicados, as pessoas podem se tornar investidoras qualificadas ao contar com as certificações necessárias.

Essas certificações servem para analisar e comprovar que estes possuem os conhecimentos necessários sobre investimentos no mercado.

Certificações válidas segundo a CVM

Existe uma listagem das certificações necessárias para se tornar um investidor qualificado, e veremos elas a seguir.

Certificado CGA (gestores de recursos de terceiros)

Com o certificado CGA, um serviço de administração de condomínios está habilitado para ter uma atuação direta na gestão de recursos de terceiros, ações, fundos de investimentos e muito mais.

É um requisito para aqueles profissionais estarem habilitados para atuar de forma direta e tomar decisões de compra e venda de ativos para carteiras.

A prova tem 45 questões e duas horas de duração, exigindo 70% de acertos para conseguir a certificação.

Certificado CEA (assessores de investimento)

O Certificado CEA é necessário para que os profissionais atuem na indicação de produtos para seus consumidores, os assessores de investimento.

A prova conta com 70 questões para a qualificação do profissional nessa área de indicação de produtos.

Certificado CFP (planejadores financeiros)

Este é um certificado voltado para profissionais que vão atuar como planejadores financeiros pessoais.

A prova conta com cerca de 100 questões para a obtenção desse tipo de certificação para planejamentos pessoais.

Certificados CNPI (analistas de investimentos)

Promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), esse certificado é necessário para analistas de investimentos que atuam no mercado de capitais.

Por fim, citar quais são os tipos de investimentos para os qualificados e quais são as suas vantagens. 

Investimentos voltados para investidores qualificados

Existe uma listagem de investimentos de acesso restrito mais comuns para investidores qualificados, sendo eles:

  • Fundos de Investimentos em Participações (FIP);
  • Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC);
  • Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI);
  • Fundo de Investimento no Exterior (FIEX);
  • Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA);
  • Fundos de Investimentos Imobiliários (FII).

Além disso, cada instituição financeira possui produtos, ativos e fundos exclusivos para seus clientes.

Aconselhamos que você confira e esteja atento ao portfólio de sua corretora de valores usada por sua empresa de serviço de entrega de encomendas. Só assim você tem gabarito para avaliar quais são as aplicações mais interessantes para seus fundos.

Considerações Finais

Um investidor qualificado precisa ter R$1 milhão ou mais investido e comprovado, além de certificações que o tornam capacitado para mexer com grandes ativos.

Para se tornar um investidor qualificado, todos os certificados e provas são realizadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).

É comum que haja a necessidade de pagar uma taxa para fazer cada exame, apresentando um diploma de graduação reconhecido pelo MEC, órgão do Ministério da Educação.

A intenção das certificações e dos órgãos regulamentadores do setor é proteger os possíveis investidores que colocam seu patrimônio em grande risco, ou seja, que os investimentos resultem em perdas significativas.

Além de precisar se enquadrar em todos os pré-requisitos que citamos neste artigo, o investidor também deve solicitar ao banco ou à corretora de valores onde pretende investir, o chamado Termo de Investidor Qualificado.

Esse é um termo que preenche e confirma seu perfil como investidor qualificado, tornando-o apto para as transações.

 

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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