Empréstimo com Garantia de Imóvel – O que é?
O empréstimo com garantia de imóvel é uma modalidade, na qual o cliente, pessoa física ou jurídica, que necessita um crédito, oferece um imóvel a uma instituição financeira como garantia e, por conta disso, consegue juros mais baixos e prazos maiores para pagamento. Esse modelo para tomada de crédito, também chamado de Home Equity, pode ser bastante vantajoso num país como o Brasil que conta com uma das maiores taxas de juros do mundo, e altos índices de inadimplência.
O imóvel em garantia é um bem colocado no contrato do empréstimo, podendo ser vendido para quitar a dívida em caso de não pagamento. Normalmente uma garantia é um imóvel residencial ou comercial, mas pode haver outros tipos como terrenos e propriedades rurais, por exemplo. Esse método de crédito permite que sejam oferecidas taxas de juros menores aos clientes, uma vez que o risco para a instituição financeira é reduzido.
A ideia dessa proteção é fazer com que o cliente não deixe de cumprir o compromisso, com o risco de perder o bem atrelado a esse acordo. No caso de não pagamento da dívida, a instituição financeira pode se apropriar do imóvel dado em garantia, colocá-lo à venda em leilão, quitar a dívida e devolver a diferença, se houver, ao devedor. Vamos lembrar que imóveis vendidos em leilão não costumam ter seus valores de venda na média de mercado. São sempre vendidos por valores mais baixos.
Por que é interessante contratar um empréstimo com garantia de imóvel?
Colocar um imóvel em garantia permite ao cliente que necessita do crédito, conseguir um recurso com taxas de juros mais baixas e maiores prazos de pagamento. A taxa média do empréstimo com garantia de imóveis no Brasil é de 10,2% ao ano. Quando comparamos com o rotativo do cartão de crédito, do cheque especial ou do empréstimo pessoal, por exemplo, as taxas chegam respectivamente a 399,1%, 321,3% e 132,2% ao ano, segundo dados de junho de 2017 do Banco Central.
Dessa forma, um empréstimo com garantia de imóvel chega a ter juros até 30 vezes menores que um rotativo de cartão de crédito por exemplo. É uma diferença brutal ao final do mês no caixa pessoal ou da empresa.