O levantamento da Serasa consta que o Brasil iniciou o ano de 2022 com cerca de 64,82 milhões de consumidores com o nome sujo — e esse número só cresceu ao longo dos últimos meses.
Sabendo da importância desse assunto e da falta de conhecimento que muitas pessoas têm sobre o acordo de dívida, elaboramos este artigo com as principais dicas e informações para sair dessa situação e voltar a ter o nome limpo.
Aqui, você vai encontrar:
- O que é um acordo de dívida?
- Como funciona o acordo de dívida?
- Vantagens de fazer um acordo de pagamento de dívida
- Erros mais comuns na hora de realizar um acordo de dívida
- Como evitar novas dívidas?
Acompanhe a leitura e fique por dentro do assunto!
O que é um acordo de dívida?
Como o próprio nome diz, o acordo de dívida, ou acordo de pagamento de dívida, é a negociação entre o devedor e o credor para resolver uma pendência financeira.
Basicamente, esse acordo acontece quando o cidadão, já negativado, procura as instituições bancárias e/ou outras empresas em que possui débitos para renegociar as suas dívidas. A iniciativa pode partir também dos próprios credores.
Ao contrário do que muitos pensam, o acordo de dívida não precisa necessariamente significar a quitação imediata do valor. Durante a negociação, é possível optar por um parcelamento maior do débito. O acordo final, então, depende das condições do momento e da concordância final entre as partes.
Como funciona o acordo de dívida?
Independente do débito e do tipo de instituição envolvida, todo acordo de dívida se inicia com o levantamento dos valores originais e atuais da inadimplência. É através da pesquisa sobre o Cadastro de Pessoa Física (CPF) que conseguimos identificar todas as dívidas legais que constam no nome daquela pessoa.
Depois que essas dívidas são levantadas, o próximo passo é a escolha do tipo de negociação e a emissão do boleto para o pagamento.
Como citamos anteriormente, o acordo de dívida não exige a quitação imediata do valor. Dessa forma, a negociação existe para ambas as partes definirem o melhor meio de pagamento e em quanto tempo as dívidas serão quitadas.
Então, a partir do momento em que esse valor é pago, basta esperar até cinco dias úteis para que o nome e CPF saia do banco de dados dos negativados.
Confira as dicas úteis que separamos para você fazer um bom acordo de dívida:
- Defina um limite mensal para o pagamento para não se enrolar de novo;
- Considere os imprevistos e os seus compromissos mensais;
- Defina uma estratégia para o pagamento.
Vantagens de fazer um acordo de pagamento de dívida
Não é nenhum segredo que as dívidas são um grande empecilho para a sua organização financeira, não é mesmo?
O acúmulo de débitos pode se tornar uma grande dor de cabeça para uma pessoa e até mesmo dificultar o seu acesso a crédito em qualquer modalidade — empréstimos, financiamentos, cartões de crédito etc.
Em resumo, as vantagens de fazer um acordo de pagamento de dívida são:
1. Limpar o nome
Pode parecer óbvio, mas a maior vantagem de fazer um acordo de dívida é a limpeza do nome do banco de dados de inadimplentes.
Isso porque, como já falamos por aqui, ter o nome sujo pode trazer dificuldades aos demais acessos financeiros, além de diminuir o seu score, uma espécie de “termômetro” de bom pagador.
2. Juros menores
Outra grande vantagem de fazer um acordo de pagamento de dívida é que o credor geralmente oferece a retirada ou a redução dos juros para facilitar o pagamento e não correr o risco de ficar sem receber. Por isso, um excelente benefício desse acordo é contar com juros menores na sua dívida!
3. Aprender a lidar melhor com o seu dinheiro
A verdade é que ninguém quer ficar devendo para sempre. Dessa forma, ao renegociar dívidas, a tendência é que o consumidor entenda os danos de ficar com o nome sujo.
Por isso, dizemos que um grande benefício de fazer um acordo de dívida é aprender a se organizar financeiramente e evitar esse tipo de problema.
Erros mais comuns ao realizar um acordo de dívida
Agora que você já sabe como fazer acordo de dívida e as principais vantagens do processo, vamos te apresentar os erros mais comuns ao realizar esse acordo e como evitá-los. Acompanhe!
Aceitar vendas casadas
O termo vendas casadas é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor, contudo, a prática é ainda bem comum em algumas instituições financeiras e está relacionada à vinculação de um produto à compra do outro.
Nesse sentido, você só consegue quitar a sua dívida se pegar mais dinheiro emprestado ou adquirir um seguro, por exemplo — o que não é um bom negócio. Não aceite!
Renegociar primeiro as dívidas mais baratas
Muitas pessoas pensam que devem quitar as dívidas mais baratas primeiro, o que também é um erro comum durante os acordos de dívida.
Aqui, a sua prioridade deve ser as dívidas mais caras e com maiores taxas de juros para ficar livre do problema, só depois negociar as mais baratas.
Não analisar o custo final do acordo
Não só para o acordo de dívidas, como em qualquer acordo, é imprescindível que você analise o custo final para saber se estará tendo prejuízo ou não.
Por isso, avalie todos os meios da negociação, como o prazo dos parcelamentos, o valor do juros e, principalmente, o montante final do acordo. O objetivo dessa análise é justamente evitar que você substitua uma dívida por outra.
Como evitar novas dívidas?
Depois de passar por um acordo de quitação de dívidas, é essencial tomar alguns cuidados para não passar pela mesma situação novamente.
Por isso, a sua primeira atitude deve estar voltada para a reeducação financeira. Isto é, saber como usar o seu dinheiro de forma correta e que te traga bons resultados no futuro. Invista em um bom planejamento financeiro e mantenha de uma vez por todas as suas finanças em ordem, sejam elas pessoais ou empresariais.
Outra alternativa que pode ser uma grande aliada para evitar novas dívidas é contar com a ajuda da tecnologia através de gerenciadores financeiros que organizam a sua rotina e mantêm em dia todos os seus compromissos! Conheça todas as vantagens que um software de gerenciamento online pode te oferecer.
Leia mais em: O que é e como funciona um gerenciador financeiro