Financiamento imobiliário, Financiamento pessoa física

Dicas de como financiar um apartamento

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Na hora de financiar um imóvel surgem muitas dúvidas, e a maioria das pessoas não sabe muito bem como funciona esse processo. Por isso, com as dicas de como financiar um apartamento do Conexão Financeira você pode realizar o seu sonho.

Grande parte daqueles que pagam aluguel sonham em comprar a casa própria, mas poucos dispõem do valor necessário para um pagamento à vista. A solução nestas situações é o financiamento de imóvel, processo que envolve muitas dúvidas e questionamentos.

Quem já está à procura de um imóvel para financiar, sabe como é difícil ter seu crédito aprovado para prosseguir com a compra.

Contar com um salário compatível com o valor do apartamento que se deseja comprar é o primeiro passo, mas existem outras exigências feitas pelas instituições financeiras.

Além disso, é importante acompanhar o mercado, estudando as variações da taxa Selic, para encontrar o melhor momento de financiar seu apartamento.

Neste artigo trouxemos muitas dicas para ajudar nesse momento de financiar um imóvel, para garantir que tudo correrá bem. Leia até o fim para conferir.

13 dicas para financiar seu apartamento

Quando chega a hora de dar início a um financiamento, surgem muitas dúvidas. Listamos a seguir 13 dicas para te ajudar, são elas:

  1. Aproveite as taxas baixas e pesquise bastante 

Pesquise ativamente entre todas as instituições financeiras possíveis fazendo um processo como em uma boa consultoria para planejamento estratégico. Avalie taxas de juros e prazos oferecidos, antes mesmo de abrir uma conta no banco escolhido.

Não feche negócio apenas porque você já é cliente, averiguando as condições oferecidas pelos diferentes bancos. Ter uma relação sólida já estabelecida com a instituição pode ajudar na aprovação do crédito, mas esse não deve ser seu único viés.

Com a queda da taxa Selic, as taxas de juros do mercado imobiliário se tornaram mais atrativas.

  1. Planeje-se para pagar a entrada

Ainda que a compra de um imóvel seja um momento de grande alegria e entusiasmo, é importante manter a atenção e o planejamento.

É muito importante que você escolha um imóvel compatível com sua renda, mesmo pensando em investir em uma boa empresa de construção e reforma depois.

Um financiamento cobre no máximo 80% do valor do imóvel, então as linhas de crédito se diferenciam conforme o valor total do imóvel, a quantidade de parcelas e o que será dado de entrada.

Os 20% restantes são exatamente essa entrada, que deve ser paga com seus recursos próprios. Dessa forma você deve se planejar para ter esse valor em mãos na hora de assinar seu contrato de financiamento.

Algo que pode ajudar é recorrer ao FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, mas existem algumas regras:

  • Ter no mínimo 3 anos de carteira assinada;
  • Financiará um imóvel residencial urbano até R$1,5 milhão;
  • O imóvel se encontra na mesma região que você mora;
  • Irá usar o imóvel como moradia;
  • Não ter outro financiamento imobiliário ativo;
  • Não ser proprietário de outro imóvel na mesma região.

Além disso, existem algumas regras voltadas para o imóvel escolhido, que deve ser habitável e sem problemas de construção, conforme a avaliação dele.

Ele também precisa estar devidamente matriculado em um cartório de registro de imóveis, não tendo problemas que impeçam sua compra, e não ter sido adquirido com recursos do FGTS por um período inferior a 3 anos.

  1. Renegocie as dívidas antigas 

Quem trabalha com um sistema para controle de loja, sabe a importância de manter os pagamentos em dia.

Seguindo essa mesma linha de raciocínio, é muito mais fácil conseguir a aprovação de um financiamento quando você é uma pessoa com um bom histórico de pagamentos.

Conforme órgãos de proteção ao crédito, como o Serasa, você tem uma pontuação aumentada quando paga suas contas e prestações em dia.

Se você tem pendências em seu nome, o famoso “nome sujo”, procure regularizar sua situação junto aos credores, negociando as melhores condições de pagamento.

Você não pode ter seu nome nas listas de restrições cadastrais das instituições financeiras, e é importante ter uma renda compatível com o valor do imóvel que deseja.

  1. Verifique o score de crédito pelo CPF

Consultando uma boa consultoria contábil você pode receber dicas que vão te ajudar no controle dos gastos. Afinal, havendo pendências em seu nome dificilmente haverá a liberação de crédito para você.

Quando isso ocorre, as taxas de juros são altíssimas, o que piora ainda mais sua situação como devedor. Você pode verificar seu score com o seu CPF para ver sua pontuação como um bom pagador, trabalhando sempre para se manter um bom score.

Esse é um ponto-chave que será consultado pelas instituições financeiras para a tentativa de liberação de crédito.

  1. Procure conhecer o imóvel e o bairro

Antes mesmo de procurar informações sobre cobertura para estacionamento de condomínio e outras melhorias que você pode aplicar ao seu novo imóvel, é preciso conhecer bem o que se está adquirindo.

Vale ressaltar que o financiamento escolhido é algo que pode te acompanhar por décadas, ainda que exista a opção de vender o imóvel neste tempo, mas essa nunca é a intenção de quem investe em sua casa própria.

Então na hora de escolher seu apartamento, invista tempo para conhecer muito bem o imóvel e o bairro onde ele se encontra. Verifique, por exemplo, as redes de serviços e comércio nas proximidades, vendo se realmente atende às suas necessidades.

Faça visitas com calma e leve pessoas de confiança, como amigos ou familiares, que podem te dar uma segunda opinião. Converse com os porteiros, funcionários e vizinhos, investigando a infraestrutura de todo o condomínio.

Busque mais informações sobre a gestão condominial, para evitar surpresas depois.

  1. Esteja atento aos custos cartoriais

Além do valor da entrada que você precisa ter em mãos para assinar o contrato de financiamento, existem os custos cartoriais que precisam ser considerados.

Em média, é demandado um valor de cerca de 3% do valor do imóvel, entre taxas, impostos e despesas contratuais. Além disso, existe ainda a taxa de vistoria, que pode variar entre R$250 a R$1.500, que será somada às despesas.

Os serviços de escrituração são parte essencial para que você realmente seja dono do imóvel, por isso é importante prever estes gastos. Quando você tem um valor maior que o mínimo da entrada necessária, leve estes gastos em consideração.

Faça as contas com cuidado para prever todos os gastos envolvidos, de forma que você não se complique depois.

  1. Preste atenção ao Custo Efetivo Total (CET)

É preciso considerar todos os valores incluídos em uma operação de financiamento, que vai além das taxas de juros anunciadas pela instituição financeira.

Dessa forma, antes de assinar o contrato é fundamental se atentar ao Custo Efetivo Total (CET), que inclui as taxas de juros, os seguros obrigatórios, as taxas de administração e os índices de correção atrelados às parcelas, como o IPCA e a Taxa Referencial.

Será o Custo Efetivo Total que será distribuído ao longo das parcelas que você terá de pagar todo mês.

  1. Saiba que existe opção de portabilidade 

Quando for necessário, é importante saber que você tem direito de pedir a portabilidade para outra instituição. Isso significa a transferência da operação de financiamento para outro banco, sendo feita por quem procura melhores condições de pagamento.

Esse pedido não pode ser negado pela instituição financeira com quem você fechou negócio, mas é bem provável que ela faça uma proposta para melhorar as condições, baixando seus custos.

Essa proposta é uma forma de você se manter atrelado a mesma instituição, evitando despesas existentes na portabilidade, como custos cartoriais e uma nova avaliação do valor do imóvel.

  1. Faça parte do cadastro positivo

O Cadastro Positivo é uma forma de você se posicionar como um bom pagador, sendo analisadas as boas práticas de manter todas as contas pagas em dia.

Com a manutenção de um cadastro desse tipo você atesta que está sempre em dia com suas dívidas e contas, facilitando o processo de financiamento e liberação de crédito.

  1. Use simuladores para ajudar na projeção da compra

Antes mesmo de pensar em investir em um eficiente sistema de automação predial, você pode simular as opções em diferentes instituições financeiras.

Com o auxílio de simuladores, que geralmente estão disponíveis nas plataformas on-line dos bancos, você pode ter uma estimativa sobre as condições geradas. 

Assim você pode pesquisar diferentes vias de financiamento, analisando taxas de juros e demais pré-requisitos.

Os simuladores são uma ótima forma de se ter uma prévia das condições liberadas, vendo prestações e taxas, bem como se organizar quanto a renda necessária para o financiamento.

  1. Não comprometa mais de 30% do orçamento

Neste ponto vale salientar que um financiamento não pode comprometer mais de 30% de seu orçamento. Afinal de contas, a aquisição de um novo imóvel é um comprometimento de longo prazo, e isso deve ser considerado.

É preciso considerar todos os demais gastos mensais que você já possui antes de comprometer sua renda. Aconselhamos uma análise cuidadosa de seu orçamento pessoal, assim como do orçamento familiar, para não ter problemas.

  1. Busque renda extra

Para garantir que você conseguirá arcar com as parcelas, busque complementações de renda. Você pode fazer alimentos para vender, se tiver habilidades culinárias. Ou mesmo criar um brechó se desapegando de certos itens.

Explore as diversas possibilidades para gerar uma complementação de renda e levantar um dinheiro extra para ajudar no pagamento das parcelas.

  1. Reduza gastos

Quando fizer seu financiamento, repense todas as suas despesas, vendo onde pode cortar gastos, assim você economiza para o pagamento das parcelas.

Considerações finais

Pois bem, como ficou claro, é muito importante entender as etapas de um financiamento para se preparar e não ter que encarar grandes desafios e frustrações ao longo do processo.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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