O empréstimo P2P (peer-to-peer) é um tipo de crédito coletivo que une os tomadores de crédito aos investidores através do meio digital. Essa modalidade não tem intervenção dos bancos e para que saia do papel, é necessário investimento.
Assim, foram criadas diversas modalidades de empréstimo alternativas, de modo coletivo. Esse sistema de empréstimo está sendo amplamente utilizado ao redor do mundo e vem ganhando destaque cada vez mais no Brasil.
O P2P começou a surgir no UK (Reino Unido) em 2008 quando a crise financeira abateu o país. Logo, a modalidade de empréstimo chegou aos EUA e foi um sucesso. Atualmente os americanos utilizam difundidamente esse serviço de crédito.
O empréstimo P2P nada mais é que um empréstimo coletivo onde alguns investidores direcionam seus recursos para projetos sem a burocratização dos serviços como nos bancos.
Assim, tem menos taxas abusivas e parcelas bem mais flexíveis destinadas para os pequenos negócios.
Como entram na categoria de renda fixa, esse tipo de empréstimo é como se de um lado estivesse o empreendedor (quem irá ter o recurso financeiro) e o investidor (quem dispor do investimento).
Assim, ao solicitar o empréstimo para que seu negócio tenha fluidez, o investidor irá analisar se vê vantagens em dispor dos recursos nessa modalidade de crédito.
Uma empresa adota um critério para a seleção do empréstimo P2P, podendo disponibilizá-lo para pessoas jurídicas e físicas. Se o tomador tiver uma avaliação positiva na modalidade, menor será a taxa de juros e o retorno do investidor. Por isso, quanto maior o lucro, maior o risco para o investidor.
Existem algumas plataformas financeiras que o próprio beneficiário pode definir as taxas de juros. Assim pode saber se terá mais chances de receber o dinheiro ao concordar em pagar mais alto pelo valor. A SEP – Sociedade de Empréstimo para Pessoas – convencionalmente define a taxa de acordo com a análise.
Além do mais, há a possibilidade de se investir em um empréstimo realizado por mais de uma pessoa e investidores, onde o risco de inadimplência será bem menor.
Dessa forma, é importante que os envolvidos pesquisem a SEP antes e analisem cautelosamente para que ambos saiam ganhando.
Lembra que falamos sobre o CDB? Então, para financiar seus empréstimos, o banco pega emprestado por meio do Certificado de Depósito Bancário. E para valer a pena, o juro pago pelo CDB precisa ser menor que a Selic que é paga pelo governo para quem compra o tesouro.
Para exemplificar, o juro DI (Depósito Interbancários) para 12 meses em novembro de 2016 era 11,92% ao ano e estava abaixo da Selic, fixada em 13,75%. Então o banco pode pagar mais que a Selic em 2 situações:
Quando o investimento tem retorno em média superior ao título do governo, o que acontece no crédito pessoal, por exemplo. Ou quando o banco está com problemas de caixa e precisa de dinheiro desesperadamente.
Já na categoria de empréstimo peer-2-peer a transação é feita direta, tomador e investidor e o retorno para quem investe pode chegar a 30% ao ano, ou seja, o dobro do juro do DI. Já que o spread que é a diferença entre os valores pagos pelo dinheiro ao investidor é cobrado ao devedor é menor nessa modalidade de empréstimo.
Assim, os juros são menores, o que favorece o crescimento da categoria.
O empréstimo P2P ou peer-to-peer, surgiu como uma alternativa interessante para que as empresas que solicitem crédito no mercado tenham menos dificuldades. Assim, como a modalidade é feita online não há burocracia.
O empreendedor terá acesso ao recurso com facilidade e agilidade e consequentemente consegue fazer a devolução do valor com menos juros.
Além disso, nessa categoria, o dinheiro pode ser disponibilizado para um projeto como uma empresa que solicite crédito para capital de juros. Por isso, o recurso financeiro deve ser utilizado para apenas uma finalidade.
Por conta disso, é importante que o beneficiário deixe explícito e claro ao mesmo tempo, suas intenções de uso do recurso, já que terá que convencer o investidor a depositar dinheiro neste projeto.
Além da contribuição para o empreendedorismo brasileiro, quem faz isso consegue altos rendimentos podendo ter ganhos de até 300% do CDI por um determinado período. Além do mais, o investidor pode avaliar a empresa ou pessoa que empreende que está solicitando o valor antes de decidir direcionar o recursos.
A rentabilidade da operação está atrelada aos valores pagos na parcela do empréstimo.
Qualquer tipo de transação financeira envolve riscos, todos sabemos disso. No empréstimo P2P não é diferente e também há riscos, principalmente para o investidor. Como a perda de capital investido, por exemplo.
Por isso que há a possibilidade de análise de quem solicita o empréstimo antes de prover o investimento. E mesmo assim, caso ocorra o calote pela empresa que solicitou essa modalidade de crédito, a mesma pode ficar inadimplente por não honrar o compromisso.
Já que o empréstimo P2P não possui garantias para quem investe, existe uma diversificação para direcionar os recursos. Assim, é indicado investir não apenas em um, mas em mais projetos de uma empresa ou em mais projetos de várias empresas. Aguardando que os investimentos sejam pagos referentes ao projeto.
Se o crédito não for um valor alto, o P2P é uma excelente oportunidade para quem recebe e uma boa opção para quem investe. Sem burocracia e outras complicações iguais aos bancos, além de taxas atrativas, vale muito a pena investir e solicitar o P2P.
Com uma modalidade de crédito vantajosa para ambas as partes, isso não exclui a necessidade de tomar precauções durante a solicitação do crédito. Por isso o Conexão Financeira separou em duas partes os cuidados necessários para que todos saiam ganhando.
Quando for procurar por empresas que façam esse tipo de serviços opte pelas já conhecidas no mercado. Não tenha pressa em suas pesquisas, pois estruturar bem a negociação é importante para que ambas as partes se beneficiem.
Avalie as reclamações e as experiências dos clientes, coloque na balança os comentários positivos e negativos. Além disso, avalie as taxas e os termos de condições
Ter a documentação correta para a análise é muito importante para quem vai dispor de recursos financeiros para investir nessa modalidade. Peça sempre o RG, CPF, CNPJ, comprovantes de endereço, declaração de faturamento e outros relacionados aos 12 meses anteriores.
Quanto maior for a segurança dos envolvidos, mais bem sucedido é o contrato.
Para pequenos empresários e empreendedores, se o negócio realmente precisa de crédito, o empréstimo P2P representa uma boa opção. Possui taxas bem mais baixas que o mercado tradicional e sem complicação. Já no caso de empresas maiores a modalidade não é tão indicada, havendo outras opções de crédito melhores no mercado.
É possível conseguir recursos para o investimento inicial, capital de giro, expansão do negócio, compra de ativos e antecipação de receitas e outras modalidades de crédito.
Empréstimo P2P: Peça um contato e saiba como utilizar essa ferramenta financeira com juros mais baixos em sua empresa.
Uma modalidade de empréstimo em que uma pessoa toma dinheiro diretamente de um investidor, pagando menos juros.
CPF, RG, certidão CNPJ e declaração do faturamento dos últimos 12 meses.
Sim! Toda modalidade de crédito apresenta riscos, mas se melhor estudada por ambas as partes eles podem ser minimizados.
É só preencher o formulário e aguardar que um de nossos parceiros entre em contato.
Sim! Principalmente para as categorias MEI e ME, com excelentes taxas de juros.
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