Quando falamos de economia, dois assuntos costumam sempre surgir na discussão, como a taxa de juros impacta no câmbio? A taxa de juros definida pelo governo (também conhecida como taxa Selic) e as taxas de câmbio, que são os valores utilizados para se converter a moeda de um país em outro (dólar e real por exemplo).
Mas qual é a relação entre esses dois importantes componentes do mercado financeiro nacional? Em outras palavras, como a taxa de juros impacta no câmbio?
Na prática, a taxa de juros é um dos principais fatores para influenciar o câmbio — mas não é o único. Quando o Brasil possuía juros de dois dígitos – até 2017 — os investidores traziam seus montantes para cá e compravam títulos públicos, em busca de uma boa rentabilidade.
Os países desenvolvidos possuem taxas de juros entre 2% e 5% fazendo com que valesse a pena para os investidores internacionais correr os riscos de uma economia emergente, por conta da possibilidade de ganhos expressivos.
Atratividade de se investir no Brasil
Com a recente redução da Selic para um patamar de 5,5% ao ano – e a projeção de novas quedas – investir no Brasil não se torna tão atrativo.
Em síntese, ao se investir no Brasil corre-se o risco de uma economia emergente mas tem-se o retorno de uma economia consolidada.
Em resumo, nesse cenário o Brasil atrai menos capital especulativo e, eventualmente, a moeda pode se desvalorizar com a saída de recursos do país.
Não podemos esquecer que a questão da taxa de juros não é a única que impacta o câmbio. Diversos outros fatores macro e microeconômicos, também tem seu papel.
Os fatores políticos, como por exemplo, a aprovação recente da reforma da previdência, têm um peso importante para a composição da taxa.
Se por um lado os juros menores são menos atrativos aos investidores, por outro, a estabilidade da economia e as reformas políticas, apresentam um ganho institucional dando maior credibilidade ao país atraindo fluxo de investimento.
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